Se sou quem sou,
Nunca fui alguém.
Por onde meu eu andou,
O meu outro foi além.
Da alma cansada
De tanto se repetir,
Deixa a língua amarrada
E o corpo a sorrir.
Pois não posso ser seu
E muito menos, você, minha.
Já que não sou tão eu
E nem rei para tu, rainha.
Me fui atordoado
Pelos cantos do seu sorriso.
Do coração apaixonado
Pela sua pele e seu cabelo liso.
Lucas Braga
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