sexta-feira, 18 de abril de 2014

No dia, na noite escura

No dia, na noite escura,
o sono que nunca dura.
A alma não descansa
vida breve sem cura.

Na chuva daquele dia,
nos ventos da manhã fria,
A sombra, sem esperança,
se aquece na rua vazia.

No quarto, janela fechada,
observa tudo e não faz nada,
lembra de sua infância
pairando pela madrugada.

Tenta compreender o incerto,
tendo sua sombra sempre por perto.
Na falta de ignorância
de seu ego mais esperto.


Autor: Lucas Braga

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