Se debruça em mim
e me impede de viver.
Peso sem fim
que me lembra você.
Arrasta meus pés pelo chão,
me arrasta pela casa inteira.
Me prova em solidão
de segunda à sexta-feira.
E não larga, e não me impede.
O que há de fazer?
Você só me dá sede
sem ter nada para beber.
Da noite ao clarear do dia,
sinto ainda o que não vejo.
Antigamente você sorria,
hoje em dia, nem um beijo.
Lucas Braga
quarta-feira, 18 de junho de 2014
Pulsa
Pulsa o sentimento involuntário
Abrindo espaço para o desejo.
Desprazer diário,
Vontade daquele beijo.
E sofrido passa o dia,
Passa a noite ociosa.
Cada vez mais poesia,
Pensamentos virando prosa.
E que castigo me dei,
Sem saber do que se tratava.
Se soubesse o que hoje sei
Não pensaria tanto no que pensava.
E de pulso em pulso,
De poema em poema,
Cada sentimento avulso
Virando roteiro de cinema.
Lucas Braga
Abrindo espaço para o desejo.
Desprazer diário,
Vontade daquele beijo.
E sofrido passa o dia,
Passa a noite ociosa.
Cada vez mais poesia,
Pensamentos virando prosa.
E que castigo me dei,
Sem saber do que se tratava.
Se soubesse o que hoje sei
Não pensaria tanto no que pensava.
E de pulso em pulso,
De poema em poema,
Cada sentimento avulso
Virando roteiro de cinema.
Lucas Braga
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