terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Fundo do mar

No fundo do mar
sente-se a imensidão.
As bolhas de ar
saem em uma fração.

O gelado
te aquece.
O ilimitado
reaparece.

Não se sente mais nada
sem ar, sem amor.
No coração, uma alfinetada
para anular essa dor.

As lágrimas molham
mais do que o mar.
Os peixes se olham
e continuam a nadar.


Autor: Lucas Braga

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