O poeta escreveu.
Tinha bebido.
A poesia quase morreu
sem ele ter percebido.
De sóbrio, não tinha nada.
A poesia também não.
Acordado até de madrugada,
escrevendo na escuridão.
A mistura de álcool com rima
formou a poesia.
De sono, ele deitou em cima
e sonhou com a fantasia.
A vela se apagou.
O sol começou a surgir.
O poeta acordou
e a poesia, deixava de existir.
Autor: Lucas Braga
Nenhum comentário:
Postar um comentário