segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

A poesia do bêbado

O poeta escreveu.
Tinha bebido.
A poesia quase morreu
sem ele ter percebido.

De sóbrio, não tinha nada.
A poesia também não.
Acordado até de madrugada,
escrevendo na escuridão.

A mistura de álcool com rima
formou a poesia.
De sono, ele deitou em cima
e sonhou com a fantasia.

A vela se apagou.
O sol começou a surgir.
O poeta acordou
e a poesia, deixava de existir.


Autor: Lucas Braga

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