sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Rotina diurna

Meu cansaço não acompanha o sono.
Quando deito, me sinto só.
Sensação de abandono.
Minha garganta dá um nó.

Eu escrevo sem cansaço,
eu escrevo sozinho.
Ninguém para me dar abraço,
ninguém para me dar carinho.

Quando o sono vem,
o cansaço não está.
Escrevo sobre alguém
que não pode me abraçar.

O abraço pelo qual me apaixono,
só encontro em sonhos meus.
Quando fico sem sono,
minha poesia diz adeus.


Autor: Lucas Braga

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