domingo, 12 de junho de 2011

Da janela, assassinato

A via lá fora
sentada no jardim
esperando o tempo ir embora,
o tempo que não tinha fim.

Me via na janela
observando-a se divertir.
Me divertia vendo ela,
as flores, despir.

Coitadas eram as flores
que despiam-se sem querer.
Eram gritos mudos de dores
que não se podiam escolher.

Da janela eu via
uma moça assassinar
as flores de um belo dia
porque não sabia como amar.


Autor: Lucas Braga

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