O eclipse do Sol com a Lua
é como nosso amor.
Quando minha boca beija a tua.
É simplicidade e calor.
Uma imagem exótica
que provoca
ilusão de ótica
quando minha boca te toca.
É o fim do dia,
é a noite em começo.
Uma erótica harmonia,
o fim e o recomeço.
Eclipse lunar, solar,
não importa a ordem.
Somos um quando vem me amar
e sou seu quando seus olhos me mordem.
Autor: Lucas Braga
quinta-feira, 18 de agosto de 2011
Ouvi, mas não captei
Ouvi, mas não captei
o que eles falaram.
O que falo, não sei,
as coisas que sei, acabaram.
Ritmo acelerado,
palavras desgovernadas.
Sou eu que estou errado
ou elas que estão erradas?
Sou um surdo numa sinfonia,
um mudo numa discussão.
Sem voz, escrevo poesia
e sem ouvir, vivo na multidão.
Queria eu saber
o que me falam e não entendo
Sou eu sem eu ser,
vivo sem estar vivendo.
Autor: Lucas Braga
o que eles falaram.
O que falo, não sei,
as coisas que sei, acabaram.
Ritmo acelerado,
palavras desgovernadas.
Sou eu que estou errado
ou elas que estão erradas?
Sou um surdo numa sinfonia,
um mudo numa discussão.
Sem voz, escrevo poesia
e sem ouvir, vivo na multidão.
Queria eu saber
o que me falam e não entendo
Sou eu sem eu ser,
vivo sem estar vivendo.
Autor: Lucas Braga
Antes de homem apaixonado
Desde meu passado,
vivi, cresci.
Antes de homem apaixonado,
era difícil dormir.
Meus poemas sem verso,
minha música sem melodia.
Sonho que vive imerso
e só acorda durante o dia.
Te vejo, te desejo,
me contento. Sentimento.
Sinto fome do seu beijo
porque é dele que me alimento.
É demais o futuro,
não entendo, mas enxergo
pelas frestas, no escuro,
um amor completamente cego.
Autor: Lucas Braga
vivi, cresci.
Antes de homem apaixonado,
era difícil dormir.
Meus poemas sem verso,
minha música sem melodia.
Sonho que vive imerso
e só acorda durante o dia.
Te vejo, te desejo,
me contento. Sentimento.
Sinto fome do seu beijo
porque é dele que me alimento.
É demais o futuro,
não entendo, mas enxergo
pelas frestas, no escuro,
um amor completamente cego.
Autor: Lucas Braga
Do alto, o Sol dorme tarde
Do alto, o Sol dorme tarde
e se encontra com a Lua.
De baixo, um calor que arde.
Faltam sombras na minha rua.
Estranho seria
viver dessa maneira.
Ah, como eu queria
ver o Sol a noite inteira!
Infinitos de estrelas
e astros ao redor.
De tudo, não posso tê-las,
do sólido, me resta o pó.
Vejo tudo e nada,
quantidade significativa.
É dia, é madrugada,
é uma mistura mais viva.
Autor: Lucas Braga
e se encontra com a Lua.
De baixo, um calor que arde.
Faltam sombras na minha rua.
Estranho seria
viver dessa maneira.
Ah, como eu queria
ver o Sol a noite inteira!
Infinitos de estrelas
e astros ao redor.
De tudo, não posso tê-las,
do sólido, me resta o pó.
Vejo tudo e nada,
quantidade significativa.
É dia, é madrugada,
é uma mistura mais viva.
Autor: Lucas Braga
Sua ausência me incomoda
Sua ausência me incomoda
de diversas maneiras.
Meu coração não concorda
de não te ver nas sextas-feiras.
Tenho conversado comigo
tentando entender
como é viver sem abrigo
e ter que me abrigar sem você.
Meu tempo é intolerante
e o seu, não passa.
Dirijo a vida sem volante,
rio, mas não vejo graça.
Perdi momentos que não voltarão
e, hoje, vivo de passado.
Ausência não preenche o coração
que bate vazio sem você ao lado.
Autor: Lucas Braga
de diversas maneiras.
Meu coração não concorda
de não te ver nas sextas-feiras.
Tenho conversado comigo
tentando entender
como é viver sem abrigo
e ter que me abrigar sem você.
Meu tempo é intolerante
e o seu, não passa.
Dirijo a vida sem volante,
rio, mas não vejo graça.
Perdi momentos que não voltarão
e, hoje, vivo de passado.
Ausência não preenche o coração
que bate vazio sem você ao lado.
Autor: Lucas Braga
quarta-feira, 3 de agosto de 2011
Concentração
Chuva,
Chaveiro,
Chuveiro.
Todos fazem barulho,
como embrulho,
pedregulho.
Enquanto escrevo,
e me atrevo,
e crio relevo.
Autor: Lucas Braga
Chaveiro,
Chuveiro.
Todos fazem barulho,
como embrulho,
pedregulho.
Enquanto escrevo,
e me atrevo,
e crio relevo.
Autor: Lucas Braga
Dez badaladas
São dez badaladas
antes de me esquecer.
No esquecimento, atrasadas
são minhas formas de viver.
O tarde chega cedo
e traz consigo a escuridão.
Não há luz, há medo,
há esquecimento na imensidão.
Autor: Lucas Braga
antes de me esquecer.
No esquecimento, atrasadas
são minhas formas de viver.
O tarde chega cedo
e traz consigo a escuridão.
Não há luz, há medo,
há esquecimento na imensidão.
Autor: Lucas Braga
Abre aspas
Queria ter de papel
a mesma quantidade
de estrelas no céu
para escrever a vontade.
Autor: Lucas Braga
a mesma quantidade
de estrelas no céu
para escrever a vontade.
Autor: Lucas Braga
Seus olhos
Há em seu olhar
os sonhos não dormidos.
Nos olhos de quem não quer sonhar
restam sonhos moídos.
E, diferente de mim,
tu sonhas acordado.
Minhas noites não têm fim
e você, apaixonado.
É na luz de velas,
na ausência de multidão,
que lembro do nome delas
(as batidas do meu coração).
Sinto mais do que sentimento
seus olhos a sonhar.
E em cada sonho, vivo atento,
procurando outra forma de te amar.
Autor: Lucas Braga
os sonhos não dormidos.
Nos olhos de quem não quer sonhar
restam sonhos moídos.
E, diferente de mim,
tu sonhas acordado.
Minhas noites não têm fim
e você, apaixonado.
É na luz de velas,
na ausência de multidão,
que lembro do nome delas
(as batidas do meu coração).
Sinto mais do que sentimento
seus olhos a sonhar.
E em cada sonho, vivo atento,
procurando outra forma de te amar.
Autor: Lucas Braga
Acompanhado
Ventos que sopram agonia
e gritos molhados.
Cada dia é dia
de viver apaixonado.
E no frio da ventania,
um amor desesperado.
A solidão de companhia
e o frio do outro lado.
Autor: Lucas Braga
e gritos molhados.
Cada dia é dia
de viver apaixonado.
E no frio da ventania,
um amor desesperado.
A solidão de companhia
e o frio do outro lado.
Autor: Lucas Braga
Destreza não aproveitada
Certas cartas
cortam em acertos
a certeza
certamente incerta.
Autor: Lucas Braga
cortam em acertos
a certeza
certamente incerta.
Autor: Lucas Braga
Fim da tarde
O fim da tarde alerta:
Não há mais claridade.
No meio de um poema que se acerta,
o pôr do Sol cria suavidade.
Um mundo mais denso,
fosco e diferente.
No poema que escrevo, penso
como quem escreve e sente.
E o papel vai criando raízes
de uma nova história.
Do autor, cicatrizes,
amores e dias de glória.
Um poema sem fim,
interrompido pela ausência
de luz. É assim
quando se vive de carência.
Autor: Lucas Braga
Não há mais claridade.
No meio de um poema que se acerta,
o pôr do Sol cria suavidade.
Um mundo mais denso,
fosco e diferente.
No poema que escrevo, penso
como quem escreve e sente.
E o papel vai criando raízes
de uma nova história.
Do autor, cicatrizes,
amores e dias de glória.
Um poema sem fim,
interrompido pela ausência
de luz. É assim
quando se vive de carência.
Autor: Lucas Braga
Minhas verdades
Na verdade de quem sou,
ficaram imagens.
O concreto, se foi, voou
pelos ventos selvagens.
Dentro do meu eu,
não tão profundo,
esconde-se um pedaço seu:
O maior segredo do mundo.
Fui-me. E volto já.
Se sentir saudades,
comece a cantar
que voltarei em verdades.
Não se guarde para mim
como me guardo para você.
Sua vida não tem fim,
a minha, está prestes a morrer.
Autor: Lucas Braga
ficaram imagens.
O concreto, se foi, voou
pelos ventos selvagens.
Dentro do meu eu,
não tão profundo,
esconde-se um pedaço seu:
O maior segredo do mundo.
Fui-me. E volto já.
Se sentir saudades,
comece a cantar
que voltarei em verdades.
Não se guarde para mim
como me guardo para você.
Sua vida não tem fim,
a minha, está prestes a morrer.
Autor: Lucas Braga
Sentimento
Há sentimento a ser tratado
e que falta faz o remédio...
Um sentimento não conjugado
que em mim, chamo de tédio.
Conheço uma cura
mas, remédio, não chega a ser.
Aquela da alma pura
que faz meu tédio desaparecer.
Minha tal alma gêmea
portadora da minha felicidade.
Da minha espécie, meu lado fêmea,
meu amor da mesma idade.
Sou quase um não-doente
que precisa de atenção.
Uma dose entorpecente
preciso em meu coração.
Autor: Lucas Braga
e que falta faz o remédio...
Um sentimento não conjugado
que em mim, chamo de tédio.
Conheço uma cura
mas, remédio, não chega a ser.
Aquela da alma pura
que faz meu tédio desaparecer.
Minha tal alma gêmea
portadora da minha felicidade.
Da minha espécie, meu lado fêmea,
meu amor da mesma idade.
Sou quase um não-doente
que precisa de atenção.
Uma dose entorpecente
preciso em meu coração.
Autor: Lucas Braga
Mistério que há no fogo
Mistério que há no fogo
não conforma ninguém.
Joga seu próprio jogo
e dita quem é quem.
Gotas escorrem pela vela
e lambem seu corpo inteiro.
Parte dele se perde nela
e, a outra parte, no cinzeiro.
Esquenta, dá vida, ilumina,
espanta os males, dá visão.
Traz esperança para a menina
que passa o tempo em escuridão.
Se movimenta abstratamente
mesmo no silêncio do vento.
Seu ser, demais atraente.
Sua luz, em cada momento.
Autor: Lucas Braga
não conforma ninguém.
Joga seu próprio jogo
e dita quem é quem.
Gotas escorrem pela vela
e lambem seu corpo inteiro.
Parte dele se perde nela
e, a outra parte, no cinzeiro.
Esquenta, dá vida, ilumina,
espanta os males, dá visão.
Traz esperança para a menina
que passa o tempo em escuridão.
Se movimenta abstratamente
mesmo no silêncio do vento.
Seu ser, demais atraente.
Sua luz, em cada momento.
Autor: Lucas Braga
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