quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Fim da tarde

O fim da tarde alerta:
Não há mais claridade.
No meio de um poema que se acerta,
o pôr do Sol cria suavidade.

Um mundo mais denso,
fosco e diferente.
No poema que escrevo, penso
como quem escreve e sente.

E o papel vai criando raízes
de uma nova história.
Do autor, cicatrizes,
amores e dias de glória.

Um poema sem fim,
interrompido pela ausência
de luz. É assim
quando se vive de carência.


Autor: Lucas Braga

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