O fim da tarde alerta:
Não há mais claridade.
No meio de um poema que se acerta,
o pôr do Sol cria suavidade.
Um mundo mais denso,
fosco e diferente.
No poema que escrevo, penso
como quem escreve e sente.
E o papel vai criando raízes
de uma nova história.
Do autor, cicatrizes,
amores e dias de glória.
Um poema sem fim,
interrompido pela ausência
de luz. É assim
quando se vive de carência.
Autor: Lucas Braga
Nenhum comentário:
Postar um comentário