sábado, 24 de março de 2012

Sem tempo

Vem-me tempo de que preciso
meu companheiro tão antigo.
Traga com si o sorriso
daquele meu velho amigo.

Dos minutos perdidos,
pelas frestas das semanas,
um coração mais que doído
com camadas de porcelana.

Me cansam os pensamentos,
tantos em cima de você.
Vivo de puros sofrimentos
esperando você me atender.

E que tempo que não passa,
que me tira toda a alegria.
Não importa o tempo que faça,
chuva, sol ou noite fria.


Autor: Lucas Braga

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