Cadê minha mulher de areia
que escorre quando a tento pegar?
Fictícia, talvez sereia
que me encanta com o seu cantar.
Me arde os olhos quando me olha,
me seca a boca quando me beija.
Me pesa quando se molha,
me ama ou o que quer que seja.
Se funde com o gosto do sal
e me mergulha em harmonia.
Não se sinta mal
quando a água não estiver mais fria.
Me esquenta com sua voz
enquanto me possuo pelo seu desejo.
Adoro quando estamos à sós,
mas ainda tenho medo do seu beijo.
Autor: Lucas Braga
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