E chega a madrugada,
Do cansaço, da cama fria.
Deita a alma cansada
Sonhando poesia.
E quando falo com você,
Me aquece o sorriso.
E a vontade de escrever
É tudo de que preciso.
E um abraço, um calor,
Aquela coisa prometida.
Aquela mordida, aquele sabor,
No pescoço, aquela ferida.
Da boca, a vontade
Que não me deixa dormir.
A madrugada, eternidade;
A boca, sempre a sorrir.
Lucas Braga
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