Sua mão quente
aquecia a minha, gelada.
Seu calor, de gente,
deixava minha vista abafada.
Era estranho, era bom.
Sua voz me acalmava.
Viciei no seu som
que, muitas vezes, me enganava.
Mas suas mãos
eram diferentes.
Não possuíam sons
mas eram quentes.
Autor: Lucas Braga
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