Pior do que um beijo roubado
é saber que ninguém te beijou.
Já um beijo não dado,
não foi dado porque ninguém te roubou.
Entre ser beijado
e ser o que sou,
prefiro um beijo amado
do que um beijo que não me marcou.
Autor: Lucas Braga
segunda-feira, 30 de maio de 2011
Teimosa, muito teimosa
Ela era feita de papel
e tinha medo de se molhar.
Foi culpa do céu
deixar a chuva desabar.
Os pingos eram pesados
e machucavam seu coração.
Escorriam pelos lados
antes de cair no chão.
Sua mãe lhe dizia
para tomar cuidado com a água.
Ela plantou teimosia
e, sua mãe, colheu a mágoa.
Autor: Lucas Braga
e tinha medo de se molhar.
Foi culpa do céu
deixar a chuva desabar.
Os pingos eram pesados
e machucavam seu coração.
Escorriam pelos lados
antes de cair no chão.
Sua mãe lhe dizia
para tomar cuidado com a água.
Ela plantou teimosia
e, sua mãe, colheu a mágoa.
Autor: Lucas Braga
domingo, 29 de maio de 2011
Hoje, amanhã e sempre
Hoje eu precisei do seu abraço
mas você não estava aqui.
Me abracei no cansaço
e na vontade de dormir.
Hoje eu senti sua falta
e muito frio.
Ouvi sua voz, bem alta,
no meu coração vazio.
Hoje eu acordei sozinho
e dormirei com você.
Sonharei com seu carinho
e só acordarei para te ver.
Hoje eu te amei
e amanhã te amarei mais.
Do seu abraço eu precisei
e o frio eu deixei para trás.
Autor: Lucas Braga
mas você não estava aqui.
Me abracei no cansaço
e na vontade de dormir.
Hoje eu senti sua falta
e muito frio.
Ouvi sua voz, bem alta,
no meu coração vazio.
Hoje eu acordei sozinho
e dormirei com você.
Sonharei com seu carinho
e só acordarei para te ver.
Hoje eu te amei
e amanhã te amarei mais.
Do seu abraço eu precisei
e o frio eu deixei para trás.
Autor: Lucas Braga
Me emociono
Me emociono com o nada
e já faz alguns dias.
No calor da madrugada
ou nas tardes mais frias.
Me emociono com cada voz
que me canta para dormir.
Debaixo de meus lençóis,
lutando para me cobrir.
Me emociono com o calor
que aquece meu sorriso.
Espanta o grande pavor
e me traz o que preciso.
Vivo de emoção
e dela, me alimento.
Posso viver na solidão,
mas sem emoção eu não agüento.
Autor: Lucas Braga
e já faz alguns dias.
No calor da madrugada
ou nas tardes mais frias.
Me emociono com cada voz
que me canta para dormir.
Debaixo de meus lençóis,
lutando para me cobrir.
Me emociono com o calor
que aquece meu sorriso.
Espanta o grande pavor
e me traz o que preciso.
Vivo de emoção
e dela, me alimento.
Posso viver na solidão,
mas sem emoção eu não agüento.
Autor: Lucas Braga
sexta-feira, 27 de maio de 2011
Pimenta, olhos, amores e um pouco de nada
Olhos em pimenta
ardem sem se ver.
Pobre moça que agüenta
esse olhar a arder.
Sua cegueira é pessoal
pois enxerga o que não quer.
Sua vida visual
é o que não combina com mulher.
Ardência em forma de visão
queima os homens intensamente.
O que não arde é o coração,
esse, inconseqüente.
Mulher dos olhos em chamas,
me olhe com amor.
Não vê que inflamas
esse pobre sonhador?
Autor: Lucas Braga
ardem sem se ver.
Pobre moça que agüenta
esse olhar a arder.
Sua cegueira é pessoal
pois enxerga o que não quer.
Sua vida visual
é o que não combina com mulher.
Ardência em forma de visão
queima os homens intensamente.
O que não arde é o coração,
esse, inconseqüente.
Mulher dos olhos em chamas,
me olhe com amor.
Não vê que inflamas
esse pobre sonhador?
Autor: Lucas Braga
quinta-feira, 26 de maio de 2011
Diversas formas de dizer "eu te amo"
É no inglês,
no italiano,
no francês
e no castelhano.
Meu coração
te ama em vários idiomas.
De português à catalão,
mais de cem diplomas.
Eu te amo,
I love you,
Ti amo,
Et vull.
Posso te amar
aqui e agora.
Para me declarar
não preciso de hora.
Autor: Lucas Braga
no italiano,
no francês
e no castelhano.
Meu coração
te ama em vários idiomas.
De português à catalão,
mais de cem diplomas.
Eu te amo,
I love you,
Ti amo,
Et vull.
Posso te amar
aqui e agora.
Para me declarar
não preciso de hora.
Autor: Lucas Braga
quarta-feira, 25 de maio de 2011
Dentro
No presente, na demora,
nas conversas tão infinitas.
No momento sem hora,
nas palavras propriamente ditas.
No peito cansado
de um amor antigo.
No calor abafado
de um abraço amigo.
Nos jornais, nas revistas,
nas ruas durante o dia.
Nos sorrisos egoístas
que te fazem companhia.
Na minha mente alienada,
no ar imundo.
Não quero saber mais de nada,
quero ir lá o fundo.
Autor: Lucas Braga
nas conversas tão infinitas.
No momento sem hora,
nas palavras propriamente ditas.
No peito cansado
de um amor antigo.
No calor abafado
de um abraço amigo.
Nos jornais, nas revistas,
nas ruas durante o dia.
Nos sorrisos egoístas
que te fazem companhia.
Na minha mente alienada,
no ar imundo.
Não quero saber mais de nada,
quero ir lá o fundo.
Autor: Lucas Braga
terça-feira, 24 de maio de 2011
Conversas à mesa
Seu copo está à mesa,
vazio.
Já não existe mais pureza.
É calor, é calafrio.
Álcool em copo, no fundo
ainda exala forte.
O cheiro é imundo,
beber é seu esporte.
É sóbria o suficiente
para dizer que me ama?
Você fica contente
quando sua bebida derrama?
Derramo lágrimas para você
quando não encontro seu olhar.
Estou sempre a esmorecer,
vamos beber e não amar.
Autor: Lucas Braga
vazio.
Já não existe mais pureza.
É calor, é calafrio.
Álcool em copo, no fundo
ainda exala forte.
O cheiro é imundo,
beber é seu esporte.
É sóbria o suficiente
para dizer que me ama?
Você fica contente
quando sua bebida derrama?
Derramo lágrimas para você
quando não encontro seu olhar.
Estou sempre a esmorecer,
vamos beber e não amar.
Autor: Lucas Braga
Proibida
São curvas sem fim
nesse seu corpo dourado
que no vestido de cetim
me faz cometer pecado.
Prazeres em minha mente
me fazem delirar
quando seu amor, mais que entorpecente,
vem para me amar.
Cabelos que escorrem
pelos ombros despidos.
Anjos me socorrem,
me acertam, os cupidos.
Caloroso seu abraço,
suas costas, sua mão.
Como é que eu faço
para esquentar seu coração?
Autor: Lucas Braga
nesse seu corpo dourado
que no vestido de cetim
me faz cometer pecado.
Prazeres em minha mente
me fazem delirar
quando seu amor, mais que entorpecente,
vem para me amar.
Cabelos que escorrem
pelos ombros despidos.
Anjos me socorrem,
me acertam, os cupidos.
Caloroso seu abraço,
suas costas, sua mão.
Como é que eu faço
para esquentar seu coração?
Autor: Lucas Braga
quinta-feira, 19 de maio de 2011
Igualdade
Eu não quero dinheiro,
não quero poder.
Quero que o mundo inteiro
possa, junto, conviver.
Quero o amor,
dos desconhecidos.
O sorriso e não a dor
dos recém-nascidos.
Oferecer ajuda à quem precisa
me desculpar de quem me ofende.
Amar cada poetisa
e cada pessoa que me defende.
Não quero religião,
nem diferença sexual.
Todos temos coração
e, por dentro, ele é igual.
Autor: Lucas Braga
não quero poder.
Quero que o mundo inteiro
possa, junto, conviver.
Quero o amor,
dos desconhecidos.
O sorriso e não a dor
dos recém-nascidos.
Oferecer ajuda à quem precisa
me desculpar de quem me ofende.
Amar cada poetisa
e cada pessoa que me defende.
Não quero religião,
nem diferença sexual.
Todos temos coração
e, por dentro, ele é igual.
Autor: Lucas Braga
Desenho do céu
São só alguns rabiscos
numa folha de caderno
que durante alguns chuviscos
o transformaram em moderno.
Sujo, enlameado,
impossível descrever.
O papel todo molhado
e a vontade de o entender.
São só algumas manchas
numa folha quase rasgada.
Por um minuto desmanchas.
Não me culpe por estar aguada.
Pouco nítido o desenho
e o que sobrou do papel.
Não é o papel que resenho
e sim o desenho do céu.
Autor: Lucas Braga
numa folha de caderno
que durante alguns chuviscos
o transformaram em moderno.
Sujo, enlameado,
impossível descrever.
O papel todo molhado
e a vontade de o entender.
São só algumas manchas
numa folha quase rasgada.
Por um minuto desmanchas.
Não me culpe por estar aguada.
Pouco nítido o desenho
e o que sobrou do papel.
Não é o papel que resenho
e sim o desenho do céu.
Autor: Lucas Braga
Não sei a verdade
Não sei quando acordo
nem quando estou dormindo.
Sei que estou abordo
deste amor, mais que lindo.
Faço, do sonho, a realidade
ou finjo que estou acordado.
Só penso nessa beldade
que me deixa apaixonado.
Não sei se te abraço,
ou se sonho em te abraçar.
Não importa o que eu faço,
sempre pareço sonhar.
Pareço estar escrevendo,
mas posso estar sonhando.
Enquanto estiver me lendo
terei certeza que estarei te amando.
Autor: Lucas Braga
nem quando estou dormindo.
Sei que estou abordo
deste amor, mais que lindo.
Faço, do sonho, a realidade
ou finjo que estou acordado.
Só penso nessa beldade
que me deixa apaixonado.
Não sei se te abraço,
ou se sonho em te abraçar.
Não importa o que eu faço,
sempre pareço sonhar.
Pareço estar escrevendo,
mas posso estar sonhando.
Enquanto estiver me lendo
terei certeza que estarei te amando.
Autor: Lucas Braga
quarta-feira, 18 de maio de 2011
Trevas em seus olhos
Seus olhos me assustam,
como o vento faz com as folhas
que, para se concentrarem, custam,
assim como quando tu me olhas.
Eles possuem uma profundeza
que me impedem de ver a luz.
Me deixam uma incerteza
da pessoa que a produz.
Seu ar me sufoca.
me anestesia até a alma.
Uma angústia que provoca,
que me tira a calma.
Sem ar, sem visão,
só você para me machucar.
Não arranque da minha mão
o que tenho para me salvar.
Autor: Lucas Braga
como o vento faz com as folhas
que, para se concentrarem, custam,
assim como quando tu me olhas.
Eles possuem uma profundeza
que me impedem de ver a luz.
Me deixam uma incerteza
da pessoa que a produz.
Seu ar me sufoca.
me anestesia até a alma.
Uma angústia que provoca,
que me tira a calma.
Sem ar, sem visão,
só você para me machucar.
Não arranque da minha mão
o que tenho para me salvar.
Autor: Lucas Braga
Toda manhã
Me acorda com um bom dia
e me faz levantar às pressas.
Nada mais me dá alegria
do que ouvir uma coisa dessas.
Sento-me ao seu lado
para alimentar meus desejos
com um café da manhã fartado
de carinho e de beijos.
Não apenas o café da manhã,
mas o café de sua boca
que me acorda hoje, amanhã
e que da cama, me desloca.
Eu sinto uma energia
após te cumprimentar com gosto
que me dá certa alegria
que não teria se fosse o oposto.
Autor: Lucas Braga
e me faz levantar às pressas.
Nada mais me dá alegria
do que ouvir uma coisa dessas.
Sento-me ao seu lado
para alimentar meus desejos
com um café da manhã fartado
de carinho e de beijos.
Não apenas o café da manhã,
mas o café de sua boca
que me acorda hoje, amanhã
e que da cama, me desloca.
Eu sinto uma energia
após te cumprimentar com gosto
que me dá certa alegria
que não teria se fosse o oposto.
Autor: Lucas Braga
terça-feira, 17 de maio de 2011
Tentação
Tente não tentar
me deixar tentado.
É mais fácil, ignorar
minha presença ao seu lado.
Tente me esquecer
quando menos precisar.
Porque, para mim e para você,
é melhor não arriscar.
Difícil tentação
de aceitar o que lhe digo.
A melhor sensação
é não tentar esse castigo.
Tente não tentar
me ouvir toda hora.
Estou tentado a te amar.
Estou tentando até agora.
Autor: Lucas Braga
me deixar tentado.
É mais fácil, ignorar
minha presença ao seu lado.
Tente me esquecer
quando menos precisar.
Porque, para mim e para você,
é melhor não arriscar.
Difícil tentação
de aceitar o que lhe digo.
A melhor sensação
é não tentar esse castigo.
Tente não tentar
me ouvir toda hora.
Estou tentado a te amar.
Estou tentando até agora.
Autor: Lucas Braga
Melodias
São sinos que escuto,
ou são apenas animais?
Pausas de um minuto
não voltaram atrás.
Violinos gritam
de forma suave.
Eles imitam
o cantar de uma ave.
A cada passo que dou,
uma nova melodia.
Não sei mais o que sou,
mas sei que estou em harmonia.
O som do momento
é diferente ao escutar.
Ele vem do pensamento,
da vontade de amar.
Autor: Lucas Braga
ou são apenas animais?
Pausas de um minuto
não voltaram atrás.
Violinos gritam
de forma suave.
Eles imitam
o cantar de uma ave.
A cada passo que dou,
uma nova melodia.
Não sei mais o que sou,
mas sei que estou em harmonia.
O som do momento
é diferente ao escutar.
Ele vem do pensamento,
da vontade de amar.
Autor: Lucas Braga
Antes de ir
Eu quero palavras suas,
ditas antigamente,
amarradas e nuas
na nossa frente.
Seus atos de amor
guardados com carinho
para quando você se for
eu não me sentir sozinho.
Seu beijo de despedida
marcado na minha alma,
costurado na minha vida,
escrito na minha palma.
Seu nome, quero esquecer
para nunca mais sentir
a sensação de não ter
mais motivo de existir.
Autor: Lucas Braga
ditas antigamente,
amarradas e nuas
na nossa frente.
Seus atos de amor
guardados com carinho
para quando você se for
eu não me sentir sozinho.
Seu beijo de despedida
marcado na minha alma,
costurado na minha vida,
escrito na minha palma.
Seu nome, quero esquecer
para nunca mais sentir
a sensação de não ter
mais motivo de existir.
Autor: Lucas Braga
segunda-feira, 16 de maio de 2011
Cair da chuva
Deixe a chuva cair,
deixe a água te molhar.
Antes do tempo abrir
vamos juntos dançar.
Deite-se para dormir
depois que eu acordar.
Quero te ver sorrir
enquanto está a sonhar.
Só pare de me colorir
quando a tinta acabar.
Podemos nos divertir
e depois nos limpar.
Quero sempre te conduzir
para meu preferido lugar
onde a chuva não pára de cair
e eu não paro de te amar.
Autor: Lucas Braga
deixe a água te molhar.
Antes do tempo abrir
vamos juntos dançar.
Deite-se para dormir
depois que eu acordar.
Quero te ver sorrir
enquanto está a sonhar.
Só pare de me colorir
quando a tinta acabar.
Podemos nos divertir
e depois nos limpar.
Quero sempre te conduzir
para meu preferido lugar
onde a chuva não pára de cair
e eu não paro de te amar.
Autor: Lucas Braga
domingo, 15 de maio de 2011
Querer
Não quero que me queira
enquanto eu te quero.
Quero te querer de outra maneira
para ser bem sincero.
Me querendo também
não terei razão de te querer.
Não vou querer ninguém
se quem me querer, for você.
Se te quero e você, não,
poderei te querer em paz.
Prefiro te querer em vão
do que te querer mais e mais.
Me queira depois de mim
para poder me despertar
essa vontade sem fim
de querer te amar.
Autor: Lucas Braga
enquanto eu te quero.
Quero te querer de outra maneira
para ser bem sincero.
Me querendo também
não terei razão de te querer.
Não vou querer ninguém
se quem me querer, for você.
Se te quero e você, não,
poderei te querer em paz.
Prefiro te querer em vão
do que te querer mais e mais.
Me queira depois de mim
para poder me despertar
essa vontade sem fim
de querer te amar.
Autor: Lucas Braga
Folhas da estação
Via uma folha errando
seu caminho das demais.
O vento a foi levando
com assopros acidentais.
Pobre folha perdida
que se distancia sem cautela.
Aos poucos, se sente caída
sem ninguém ao lado dela.
Do chão, observa suas companheiras
dançando pelo ar.
Dançam de diversas maneiras,
dançam sem quererem parar.
O vento a escolheu
para descansar sob o chão.
Depois que o vento morreu,
ela sente a solidão.
Autor: Lucas Braga
seu caminho das demais.
O vento a foi levando
com assopros acidentais.
Pobre folha perdida
que se distancia sem cautela.
Aos poucos, se sente caída
sem ninguém ao lado dela.
Do chão, observa suas companheiras
dançando pelo ar.
Dançam de diversas maneiras,
dançam sem quererem parar.
O vento a escolheu
para descansar sob o chão.
Depois que o vento morreu,
ela sente a solidão.
Autor: Lucas Braga
Tu e mais ninguém
Se possuo o vício de escrever,
posso me chamar de apaixonado.
Pois escrevo sobre você
e sonho com ti, mesmo acordado.
Se escrevo sem pensar,
não aches que não te amo.
Escrever e amar
não chega a ser um engano.
Meu coração está inscrito
no papel com o seu nome.
Na minha dúvida, eu acredito
ou então, morrerei de fome.
Se possuo o vício de amar,
posso me chamar de poeta.
Pois sempre que você me olhar,
minha vida será mais completa.
Autor: Lucas Braga
posso me chamar de apaixonado.
Pois escrevo sobre você
e sonho com ti, mesmo acordado.
Se escrevo sem pensar,
não aches que não te amo.
Escrever e amar
não chega a ser um engano.
Meu coração está inscrito
no papel com o seu nome.
Na minha dúvida, eu acredito
ou então, morrerei de fome.
Se possuo o vício de amar,
posso me chamar de poeta.
Pois sempre que você me olhar,
minha vida será mais completa.
Autor: Lucas Braga
Aqui comigo
Me beije de leve,
segure minha mão.
A roupa, não serve,
jogue-a no chão.
Me prove com carinho
antes de mais nada.
Não me deixe sozinho
durante a madrugada.
Sonho com você
para não terminar
a noite de prazer
que você procura me dar.
Me abrace com vontade
até se aquecer.
A sua saudade,
eu não quero mais ter.
Autor: Lucas Braga
segure minha mão.
A roupa, não serve,
jogue-a no chão.
Me prove com carinho
antes de mais nada.
Não me deixe sozinho
durante a madrugada.
Sonho com você
para não terminar
a noite de prazer
que você procura me dar.
Me abrace com vontade
até se aquecer.
A sua saudade,
eu não quero mais ter.
Autor: Lucas Braga
Profundamente
Há nos seus olhares,
uma vontade subliminar
que me afoga nos mares
do meu mau estar.
Se me vê diferente,
sem nenhum motivo,
não achas que mente
com esse olhar pouco vivo?
São profundos demais
para conseguir me enxergar.
Corro e olho para trás,
não saio do lugar.
Você me segura,
me deixa numa situação.
Quem tem alma pura,
não tem coração.
Autor: Lucas Braga
O mais lindo sonho
Você é tão linda
com esse seu jeito de ser.
Não sei ainda
se acordei ou estou a adormecer.
Seus atos de amor
me criam cicatrizes.
Não estou falando de dor
e sim de momentos felizes.
Sua pele me aquece
quando entramos em contato.
Seu calor me fortalece,
me torna um ser abstrato.
Meu sonho mais louco
que me confunde com a realidade.
Sonhar com você, é pouco.
Preciso te amar de verdade.
Autor: Lucas Braga
com esse seu jeito de ser.
Não sei ainda
se acordei ou estou a adormecer.
Seus atos de amor
me criam cicatrizes.
Não estou falando de dor
e sim de momentos felizes.
Sua pele me aquece
quando entramos em contato.
Seu calor me fortalece,
me torna um ser abstrato.
Meu sonho mais louco
que me confunde com a realidade.
Sonhar com você, é pouco.
Preciso te amar de verdade.
Autor: Lucas Braga
Os defeitos mais perfeitos
São seus cabelos, seus olhares,
seu perfume e seu sorriso.
Seu beijo me leva a lugares
que eu chamo de paraíso.
Suas manias, sua indiferença,
suas mentiras indiscutíveis.
A falta da sua presença
nos momentos mais visíveis.
Seu abraço, seu rancor,
estranho de entender.
Seu carinho sem amor
me tira a vontade de viver.
Nos momentos mais perfeitos
percebo quem é você.
Descubro seus defeitos
sem ter precisado saber.
Autor: Lucas Braga
seu perfume e seu sorriso.
Seu beijo me leva a lugares
que eu chamo de paraíso.
Suas manias, sua indiferença,
suas mentiras indiscutíveis.
A falta da sua presença
nos momentos mais visíveis.
Seu abraço, seu rancor,
estranho de entender.
Seu carinho sem amor
me tira a vontade de viver.
Nos momentos mais perfeitos
percebo quem é você.
Descubro seus defeitos
sem ter precisado saber.
Autor: Lucas Braga
sexta-feira, 13 de maio de 2011
A laranjeira do meu quintal
Os galhos da minha laranjeiras
já estão secando.
Acabou com as brincadeiras
de ficar se pendurando.
As folhas descansam no chão
despindo a árvore do quintal.
O tempo não tem compaixão
com esse constante ritual.
Observo-as atentamente
até que não sobre nenhuma.
Elas renovam o ambiente
quando o vento as arruma.
A laranjeira continuará ali
enquanto suas folhas se vão.
Não foram as primeiras a cair
e nem as últimas que cairão.
Autor: Lucas Braga
já estão secando.
Acabou com as brincadeiras
de ficar se pendurando.
As folhas descansam no chão
despindo a árvore do quintal.
O tempo não tem compaixão
com esse constante ritual.
Observo-as atentamente
até que não sobre nenhuma.
Elas renovam o ambiente
quando o vento as arruma.
A laranjeira continuará ali
enquanto suas folhas se vão.
Não foram as primeiras a cair
e nem as últimas que cairão.
Autor: Lucas Braga
Escuridão
A correnteza me levou
para longe de você.
Meu amor se afogou
antes de me enlouquecer.
Nas escuras águas
que me engoliram,
ficaram as mágoas
que, o resto, destruíram.
Seus desejos, suas lembranças
foram todas esquecidas.
Só sobraram as esperanças
que não foram embebidas.
Me acostumo com a solidão,
com o frio e com a dor.
Um vazio no coração
precisando de um amor.
Autor: Lucas Braga
terça-feira, 10 de maio de 2011
Viajante
Eu caminho
na imensa escuridão.
Deixo de estar sozinho
quando surge um caminhão.
Eu caminho,
eu caminhão.
Na janela, um focinho.
Um pastor alemão.
Eu caminho
dentro de um balão.
Deito-me no ninho,
na cama, no caixão.
Eu escrevinho
a constelação.
Eu caminho,
eu caminhão.
Autor: Lucas Braga
na imensa escuridão.
Deixo de estar sozinho
quando surge um caminhão.
Eu caminho,
eu caminhão.
Na janela, um focinho.
Um pastor alemão.
Eu caminho
dentro de um balão.
Deito-me no ninho,
na cama, no caixão.
Eu escrevinho
a constelação.
Eu caminho,
eu caminhão.
Autor: Lucas Braga
Estranha forma de amar
Meus dedos se acomodam
e agarram seus cabelos.
Aos poucos, abarrotam
criando difíceis novelos.
Com ar de malícia
você grita de dor.
Ai, que delícia
esse ato de amor!
Suas unhas penetram
em meus braços.
Aos poucos, quilometram
mais de mil traços.
A dor que me causou
não passou de prazer.
Você me machucou
assim como fiz com você.
Autor: Lucas Braga
e agarram seus cabelos.
Aos poucos, abarrotam
criando difíceis novelos.
Com ar de malícia
você grita de dor.
Ai, que delícia
esse ato de amor!
Suas unhas penetram
em meus braços.
Aos poucos, quilometram
mais de mil traços.
A dor que me causou
não passou de prazer.
Você me machucou
assim como fiz com você.
Autor: Lucas Braga
Encontro
Vá tempestade,
me molhe com calma.
A água em morosidade
me lava a alma.
Escorre pela minha pele
sentimentos de tristeza.
Quero que meu tato congele,
quero viver somente de pureza.
Peço um vento
para que possa me secar.
Um bastante violento
que me tire do lugar.
Faça-me sentir
um pouco mais do que frio.
O vento a me engolir.
A cada assopro, um calafrio.
Autor: Lucas Braga
me molhe com calma.
A água em morosidade
me lava a alma.
Escorre pela minha pele
sentimentos de tristeza.
Quero que meu tato congele,
quero viver somente de pureza.
Peço um vento
para que possa me secar.
Um bastante violento
que me tire do lugar.
Faça-me sentir
um pouco mais do que frio.
O vento a me engolir.
A cada assopro, um calafrio.
Autor: Lucas Braga
segunda-feira, 9 de maio de 2011
Sentado no parque
Sentado no parque
numa tarde de outono.
Aquele antigo sotaque,
aquela sensação de abandono.
Jogando seu xadrez
como sempre quis.
Não tem tanta nitidez,
óculos na ponta do nariz.
À frente, um vazio.
Apenas folhas voando.
De suéter, nesse frio,
suas mãos está abafando.
Ri de felicidade
quando pára pra pensar
que, com tanta idade,
sobrou vontade para jogar.
Autor: Lucas Braga
numa tarde de outono.
Aquele antigo sotaque,
aquela sensação de abandono.
Jogando seu xadrez
como sempre quis.
Não tem tanta nitidez,
óculos na ponta do nariz.
À frente, um vazio.
Apenas folhas voando.
De suéter, nesse frio,
suas mãos está abafando.
Ri de felicidade
quando pára pra pensar
que, com tanta idade,
sobrou vontade para jogar.
Autor: Lucas Braga
Batidas nunca escutadas
Eu caminho
pela vasta floresta
que o barulho detesta.
Eu, sozinho.
Só escuto um som
que não vem de fora
e que não vai embora.
O meu coração.
Tenho companhia
que me alegra com seu batuque.
Não parece truque,
muito menos acrobacia.
É aquele que me alegra,
que sofre comigo.
Meu melhor amigo
que me integra.
Autor: Lucas Braga
pela vasta floresta
que o barulho detesta.
Eu, sozinho.
Só escuto um som
que não vem de fora
e que não vai embora.
O meu coração.
Tenho companhia
que me alegra com seu batuque.
Não parece truque,
muito menos acrobacia.
É aquele que me alegra,
que sofre comigo.
Meu melhor amigo
que me integra.
Autor: Lucas Braga
Vazio
Me arrumo, me maquio,
me sinto maravilhosa.
Uns botões eu enfio
no meu vestido cor de rosa.
Me olho no espelho,
um sorriso aparece.
O rosto quase vermelho.
A palidez falece.
Me vejo pronta.
Mas... Pronta para quê?
Já perdi a conta,
já cansei de prever.
Eu não me arrumo
para encontrar alguém.
Assim eu me acostumo
a viver sem ninguém.
Autor: Lucas Braga
me sinto maravilhosa.
Uns botões eu enfio
no meu vestido cor de rosa.
Me olho no espelho,
um sorriso aparece.
O rosto quase vermelho.
A palidez falece.
Me vejo pronta.
Mas... Pronta para quê?
Já perdi a conta,
já cansei de prever.
Eu não me arrumo
para encontrar alguém.
Assim eu me acostumo
a viver sem ninguém.
Autor: Lucas Braga
domingo, 8 de maio de 2011
A mentira tem muitas pernas
Há buracos numa carta
que eu fiz para você.
Pedi para uma lagarta
algumas palavras comer.
Eu sei que dá aflição
não conseguir ler buracos.
Mas saiba que meu coração
ainda está bastante fraco.
As palavras comidas
não serão reveladas.
Na carta há feridas
que jamais serão amadas.
As coisas que você lê,
não condizem com a verdade.
Pobrezinha de você
que não sabe o que é saudade.
Autor: Lucas Braga
que eu fiz para você.
Pedi para uma lagarta
algumas palavras comer.
Eu sei que dá aflição
não conseguir ler buracos.
Mas saiba que meu coração
ainda está bastante fraco.
As palavras comidas
não serão reveladas.
Na carta há feridas
que jamais serão amadas.
As coisas que você lê,
não condizem com a verdade.
Pobrezinha de você
que não sabe o que é saudade.
Autor: Lucas Braga
Problemas
Quem ama, não sabe que ama.
Quando não se ama, acha que está amando.
Vivem nesse drama
e acham que acabou o que nem está começando.
Quando descobrem, amam.
Quando não descobrem, não deixam de amar.
Quando acaba, reclamam.
Mas quem ainda não ama, nunca irá desconfiar.
Autor: Lucas Braga
Quando não se ama, acha que está amando.
Vivem nesse drama
e acham que acabou o que nem está começando.
Quando descobrem, amam.
Quando não descobrem, não deixam de amar.
Quando acaba, reclamam.
Mas quem ainda não ama, nunca irá desconfiar.
Autor: Lucas Braga
Pinceladas
Adoro quando me permite
desenhar sob sua pele.
Chega a ser um convite
para que eu te pincele.
Te pinto devagar
como quem está se divertindo.
Suas costas estão dando lugar
às pintas que vão lhe cobrindo.
Com cuidado, lhe pinto o rosto.
Te pincelo com carinho,
amor e gosto.
Sua boca, eu sublinho.
Em seu peito, lhe pincelo
um grande coração
com um forte amarelo
para chamar bastante atenção.
Autor: Lucas Braga
desenhar sob sua pele.
Chega a ser um convite
para que eu te pincele.
Te pinto devagar
como quem está se divertindo.
Suas costas estão dando lugar
às pintas que vão lhe cobrindo.
Com cuidado, lhe pinto o rosto.
Te pincelo com carinho,
amor e gosto.
Sua boca, eu sublinho.
Em seu peito, lhe pincelo
um grande coração
com um forte amarelo
para chamar bastante atenção.
Autor: Lucas Braga
sexta-feira, 6 de maio de 2011
Amores em um buquê
Colho algumas flores,
buquê cheio de cores
colorido com vários amores
cheirando antigos odores.
Flores sem fim.
Todas importantes para mim.
Rosa, Margarida e Jasmim
e outras tantas assim.
Levo-as com cuidado
sob o vento agitado.
O Sol parece mais dourado
mas o buquê está mais que acostumado.
Após te encontrar
preciso me recuperar,
puxar mais uma vez o ar
e finalmente te entregar.
Flores num buquê
que colhi para você.
Não preciso de um porque,
já tenho um motivo para viver.
Autor: Lucas Braga
buquê cheio de cores
colorido com vários amores
cheirando antigos odores.
Flores sem fim.
Todas importantes para mim.
Rosa, Margarida e Jasmim
e outras tantas assim.
Levo-as com cuidado
sob o vento agitado.
O Sol parece mais dourado
mas o buquê está mais que acostumado.
Após te encontrar
preciso me recuperar,
puxar mais uma vez o ar
e finalmente te entregar.
Flores num buquê
que colhi para você.
Não preciso de um porque,
já tenho um motivo para viver.
Autor: Lucas Braga
Dama da noite
Que desejo ardente
tenho para te contar.
O seu sorriso ausente
não me evita de falar.
Suas chegadas ao anoitecer
me fazem lembrar
como é bom amar você
observando o sereno mar.
Você me faz sentir
algo que nunca foi possível.
Não me deixa dormir
porque meu sono é sensível.
Venha até mim
com sua cor crua.
Meu amor não tem fim
e a noite é inteiramente sua.
Autor: Lucas Braga
tenho para te contar.
O seu sorriso ausente
não me evita de falar.
Suas chegadas ao anoitecer
me fazem lembrar
como é bom amar você
observando o sereno mar.
Você me faz sentir
algo que nunca foi possível.
Não me deixa dormir
porque meu sono é sensível.
Venha até mim
com sua cor crua.
Meu amor não tem fim
e a noite é inteiramente sua.
Autor: Lucas Braga
Necessário
Quero provar do seu veneno,
viver intensamente.
O que eu sinto, eu condeno.
Quero sentir o que você sente.
Quero saborear a sua fome,
beber suas vontades.
Quero mudar de nome
para acreditar em suas verdades.
Meus olhos te devoram
com uma certa ferocidade.
Já os teus, adoram
esse ato de fatalidade.
Seu sorriso diz
do que você gosta.
O que me deixa feliz
é sempre ter sua resposta.
Autor: Lucas Braga
viver intensamente.
O que eu sinto, eu condeno.
Quero sentir o que você sente.
Quero saborear a sua fome,
beber suas vontades.
Quero mudar de nome
para acreditar em suas verdades.
Meus olhos te devoram
com uma certa ferocidade.
Já os teus, adoram
esse ato de fatalidade.
Seu sorriso diz
do que você gosta.
O que me deixa feliz
é sempre ter sua resposta.
Autor: Lucas Braga
quinta-feira, 5 de maio de 2011
Nômade
Procurei em vários corações
um lugar para ficar.
Tive certas decepções
com o requisito: Me amar.
Viajei para países
em busca de um lar,
mas só consegui cicatrizes
e mais alguém para me machucar.
Vivo procurando alguém
que possa me aceitar
em seu seu coração e mais ninguém
porque lá será meu lugar.
Ainda estou procurando
um lugar para morar.
Continuarei me mudando
até te encontrar.
Autor: Lucas Braga
um lugar para ficar.
Tive certas decepções
com o requisito: Me amar.
Viajei para países
em busca de um lar,
mas só consegui cicatrizes
e mais alguém para me machucar.
Vivo procurando alguém
que possa me aceitar
em seu seu coração e mais ninguém
porque lá será meu lugar.
Ainda estou procurando
um lugar para morar.
Continuarei me mudando
até te encontrar.
Autor: Lucas Braga
quarta-feira, 4 de maio de 2011
Múltiplos cantos
Sempre escuto uma canção
quando estou com você.
Sei que é meu coração
mas nunca sei o porque.
Quando estou ao seu lado
ele começa a cantar.
Me deixa preocupado
e sem ter o que falar.
Ele canta amores,
sonhos e sorrisos.
Enquanto te dou flores,
um gesto meio indeciso.
Quando descobrir
o que meu coração canta,
você poderá ouvir
minha voz pela garganta.
Autor: Lucas Braga
quando estou com você.
Sei que é meu coração
mas nunca sei o porque.
Quando estou ao seu lado
ele começa a cantar.
Me deixa preocupado
e sem ter o que falar.
Ele canta amores,
sonhos e sorrisos.
Enquanto te dou flores,
um gesto meio indeciso.
Quando descobrir
o que meu coração canta,
você poderá ouvir
minha voz pela garganta.
Autor: Lucas Braga
terça-feira, 3 de maio de 2011
A dor da distância
Sentado na cadeira
balançando no quintal.
De fundo, a lareira
esquentando o frio fatal.
As estrelas riam
do frio que passava.
As flores sentiam
o inverno que chegava.
Seu cachimbo trazia
uma luz na escuridão.
No seu peito se sentia
a falta de um coração.
A noite se extendia,
as estrelas se aqueciam,
a Lua sorria
e suas lágrimas escorriam.
Autor: Lucas Braga
balançando no quintal.
De fundo, a lareira
esquentando o frio fatal.
As estrelas riam
do frio que passava.
As flores sentiam
o inverno que chegava.
Seu cachimbo trazia
uma luz na escuridão.
No seu peito se sentia
a falta de um coração.
A noite se extendia,
as estrelas se aqueciam,
a Lua sorria
e suas lágrimas escorriam.
Autor: Lucas Braga
Tabaco e alguns beijos
O cheiro do tabaco
já se impregnou.
Algumas guimbas no cinzeiro
que minha raiva fumou.
Sem descuido
e sem pensar,
acendo mais um.
Mais um para me matar.
Essa morte inconsciente,
às vezes proposital,
é mais uma forma
de me fugir do seu mal.
O cheiro do tabaco
infesta meu quarto
assim como seus beijos
me apaixonam num único ato.
já se impregnou.
Algumas guimbas no cinzeiro
que minha raiva fumou.
Sem descuido
e sem pensar,
acendo mais um.
Mais um para me matar.
Essa morte inconsciente,
às vezes proposital,
é mais uma forma
de me fugir do seu mal.
O cheiro do tabaco
infesta meu quarto
assim como seus beijos
me apaixonam num único ato.
Autor: Lucas Braga
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