Vá tempestade,
me molhe com calma.
A água em morosidade
me lava a alma.
Escorre pela minha pele
sentimentos de tristeza.
Quero que meu tato congele,
quero viver somente de pureza.
Peço um vento
para que possa me secar.
Um bastante violento
que me tire do lugar.
Faça-me sentir
um pouco mais do que frio.
O vento a me engolir.
A cada assopro, um calafrio.
Autor: Lucas Braga
Um tom sutil e lírico bem suave no início mas com um levante de expressão, gostei bastante dos versos e do espaço poeta,
ResponderExcluirum cordial abraço.