Seus olhos me assustam,
como o vento faz com as folhas
que, para se concentrarem, custam,
assim como quando tu me olhas.
Eles possuem uma profundeza
que me impedem de ver a luz.
Me deixam uma incerteza
da pessoa que a produz.
Seu ar me sufoca.
me anestesia até a alma.
Uma angústia que provoca,
que me tira a calma.
Sem ar, sem visão,
só você para me machucar.
Não arranque da minha mão
o que tenho para me salvar.
Autor: Lucas Braga
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