As pegadas na areia,
os cabelos ao vento.
Parece uma sereia,
uma pintura, um monumento.
Na areia, descansa
uma concha sozinha.
Com a mão bem mansa
pega a pobre conchinha.
Perto do ouvido
ela escuta seus segredos.
Um mundo colorido
infestado de medos.
Um minuto bastou
para ficar paralisada.
A felicidade acabou
e sua vida ficou salgada.
Autor: Lucas Braga
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