Nas estradas da perdição
me perdi há tempos atrás.
Hoje me faz solidão
e sozinho, ninguém se faz.
No caminho de volta
há muitas incertezas
como a lágrima que se solta
dos olhos de impurezas.
Há vida em quem fui
e em quem ainda sou.
Mas, do corpo, se dilui
a vida que ficou.
Descanso nas estradas
procurando me conhecer.
Nas horas intercaladas
me visito para viver.
Autor: Lucas Braga
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