do fim daquela rua?
Não escuto seu andar,
Não te vejo sob a Lua.
Vem devagar, em lentidão
assobiando em baixo tom.
Caminha em solidão
fazendo seu som.
As pegadas criam uma voz
e sua sombra aparece.
A Lua e ele, à sós
acordando quem adormece.
Maldito barulhento
que me acorda essa hora!
É demais atrevimento,
dê a volta e vá embora!
Autor: Lucas Braga
Nenhum comentário:
Postar um comentário