Saudades do inexistente,
do que nunca foi de haver.
Choro por quem não sente
e sinto por quem não quer ver.
Ah, grande incerto
que me sufoca de curiosidades.
O presente está perto
mas do futuro ainda há saudades.
A cada minuto passado
menos saudades eu tenho.
Por ter tempo acabado
de saudades de onde eu venho.
O futuro, não verei,
a saudade há de existir.
E do tempo, o que sei,
é que quero e não posso sentir.
Autor: Lucas Braga
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