Eu me encanto
enquanto canto
em cada canto.
E tal encantamento,
em qualquer momento,
chama o vento.
E canto enquanto venta
numa voz bem lenta.
No meu canto,
ao meu lado, ele se senta,
em prantos.
E me encanto
no meu canto
enquanto ele tenta,
eu canto.
Autor: Lucas Braga
terça-feira, 20 de setembro de 2011
Eu quero
Eu quero a saúde dentro de cada remédio,
quero a paz resolvendo discução.
A chuva podia matar o tédio
e o amor cuidar mais do coração.
Quero andar sobre flores
e jamais pisar em espinhos.
Podia amenizar minhas dores
sem nenhuma taça de vinho.
Eu simplesmente quero
o que um dia foi esquecido.
Quero um abraço mais sincero
e menos um coração destruído.
Se tudo que eu quero, pudesse acontecer,
eu esqueceria o que eu ja quis,
pois mais coisas eu ia querer
e jamais seria feliz.
Autor: Lucas Braga
quero a paz resolvendo discução.
A chuva podia matar o tédio
e o amor cuidar mais do coração.
Quero andar sobre flores
e jamais pisar em espinhos.
Podia amenizar minhas dores
sem nenhuma taça de vinho.
Eu simplesmente quero
o que um dia foi esquecido.
Quero um abraço mais sincero
e menos um coração destruído.
Se tudo que eu quero, pudesse acontecer,
eu esqueceria o que eu ja quis,
pois mais coisas eu ia querer
e jamais seria feliz.
Autor: Lucas Braga
segunda-feira, 12 de setembro de 2011
Minha alma
Que noite é minha alma
em que estrelas me fazem ser.
Serena, perfeita, calma.
Luz em pontos para poder me ver.
Em astros, lá de cima,
a vida me dá graça.
Um espaço de novo clima
numa noite que sempre se faça.
Atrasa os pigmentos
mas as cores já se existem nela.
Na minha alma, correm sentimentos
e, de tudo, a parte mais bela.
Autor: Lucas Braga
em que estrelas me fazem ser.
Serena, perfeita, calma.
Luz em pontos para poder me ver.
Em astros, lá de cima,
a vida me dá graça.
Um espaço de novo clima
numa noite que sempre se faça.
Atrasa os pigmentos
mas as cores já se existem nela.
Na minha alma, correm sentimentos
e, de tudo, a parte mais bela.
Autor: Lucas Braga
Refiz
Refiz outro sonho
em forma de poesia.
Das linhas que me fazem a vida,
das palavras do mais claro dia.
Refiz, e pude então,
finalmente ler-me novamente.
Já que do sonho não me lembro,
minha arte está dormente.
Através do rio de idéias
contidas em cada fragmento
do meu sonho, da minha poesia,
crio, refaço cada momento.
Refiz, mais uma vez
um sonho inacabado.
Daqueles que você esquece
mas nunca deixa de lado.
Autor: Lucas Braga
em forma de poesia.
Das linhas que me fazem a vida,
das palavras do mais claro dia.
Refiz, e pude então,
finalmente ler-me novamente.
Já que do sonho não me lembro,
minha arte está dormente.
Através do rio de idéias
contidas em cada fragmento
do meu sonho, da minha poesia,
crio, refaço cada momento.
Refiz, mais uma vez
um sonho inacabado.
Daqueles que você esquece
mas nunca deixa de lado.
Autor: Lucas Braga
Forma mais lúcida
Me drogo de forma lúcida
para ter paz em meu caminho
já que escuto tanto minha mente
e não consigo pensar sozinho.
Entupo minhas veias,
sim, àquelas que me alimentam
de amor e adrenalina.
Tantas drogas que me sustentam...
Os ventos já diziam
e me gelam a espinha
quando penso sem a alma
e quando ela vive sozinha.
Me dê um papel
e algum remédio para dormir.
Escrevo, me drogo
e só assim poderei sorrir.
Autor: Lucas Braga
para ter paz em meu caminho
já que escuto tanto minha mente
e não consigo pensar sozinho.
Entupo minhas veias,
sim, àquelas que me alimentam
de amor e adrenalina.
Tantas drogas que me sustentam...
Os ventos já diziam
e me gelam a espinha
quando penso sem a alma
e quando ela vive sozinha.
Me dê um papel
e algum remédio para dormir.
Escrevo, me drogo
e só assim poderei sorrir.
Autor: Lucas Braga
domingo, 11 de setembro de 2011
Ensaiando o suicídio
As rosas estão mortas
e o céu, não mais importa
se é claro ou escuro,
durmo em chão duro.
Sabedoria não existe mais.
O bom, se esconde atrás,
na sombra da alienação.
Conclusão: Não tenho conclusão.
Me perdi do real
e não tenho mais moral
em discutir com alguém
(não conheço mais ninguém).
Perdi os sentidos da vida,
essa que já me é sofrida.
E a única forma de me fugir
é me desligar, dormir.
Autor: Lucas Braga
e o céu, não mais importa
se é claro ou escuro,
durmo em chão duro.
Sabedoria não existe mais.
O bom, se esconde atrás,
na sombra da alienação.
Conclusão: Não tenho conclusão.
Me perdi do real
e não tenho mais moral
em discutir com alguém
(não conheço mais ninguém).
Perdi os sentidos da vida,
essa que já me é sofrida.
E a única forma de me fugir
é me desligar, dormir.
Autor: Lucas Braga
sexta-feira, 9 de setembro de 2011
E vêm mudando as estações
E vêm mudando as estações
despindo cada flor,
acolhendo os corações
na ausência de calor.
E ao som do piano
observo o céu
de um azul ciano
coberto por uma nuvem de véu.
E os dias se vão,
a melodia permanece
cantando. Deitado no chão
observo o dia que escurece...
Estações mudam rapidamente
e eu não prestava atenção
como presto em gente
ou numa linda canção.
Autor: Lucas Braga
despindo cada flor,
acolhendo os corações
na ausência de calor.
E ao som do piano
observo o céu
de um azul ciano
coberto por uma nuvem de véu.
E os dias se vão,
a melodia permanece
cantando. Deitado no chão
observo o dia que escurece...
Estações mudam rapidamente
e eu não prestava atenção
como presto em gente
ou numa linda canção.
Autor: Lucas Braga
quinta-feira, 8 de setembro de 2011
Coração de pano
Bordei um coração
com um pedaço de pano.
Arte que cabe na palma da minha mão,
arte sem engano.
As agulhas e as linhas,
namoraram em sintonia.
E em cada mão, ou melhor, nas minhas,
consigo fazê-lo bater, todo dia.
E tal coração de pano
que parece tão verdadeiro,
tão real, tão humano,
é, ainda, brasileiro.
Costurei nele, um botão
e seu nome, para lembrar
que o que carrego na minha mão,
substitui o que você tem a carregar.
Autor: Lucas Braga
com um pedaço de pano.
Arte que cabe na palma da minha mão,
arte sem engano.
As agulhas e as linhas,
namoraram em sintonia.
E em cada mão, ou melhor, nas minhas,
consigo fazê-lo bater, todo dia.
E tal coração de pano
que parece tão verdadeiro,
tão real, tão humano,
é, ainda, brasileiro.
Costurei nele, um botão
e seu nome, para lembrar
que o que carrego na minha mão,
substitui o que você tem a carregar.
Autor: Lucas Braga
terça-feira, 6 de setembro de 2011
Sou o mais simples
Sou o mais simples
e da vida, sou quase nada.
A certeza perdida
andando vagamente pela estrada.
Dos sonhos, das certezas,
da pressa, da verdade.
Sou uma chuva de impurezas,
sou um ato de bondade.
Errado, sou eu,
imperfeito poeta.
Que, das linhas que li,
nada me completa.
Mas continuo vivo
debaixo de minhas artes,
tentando ser mais simples
escrevendo por todas as partes.
Autor: Lucas Braga
e da vida, sou quase nada.
A certeza perdida
andando vagamente pela estrada.
Dos sonhos, das certezas,
da pressa, da verdade.
Sou uma chuva de impurezas,
sou um ato de bondade.
Errado, sou eu,
imperfeito poeta.
Que, das linhas que li,
nada me completa.
Mas continuo vivo
debaixo de minhas artes,
tentando ser mais simples
escrevendo por todas as partes.
Autor: Lucas Braga
Virtudes num sonho
Virtudes num sonho,
sonhos sem eu.
Durmo em pesadelo medonho
onde o sonho não é meu.
Onde a água não molha
e você, não me beija,
meu reflexo não me olha
e você, quem quer que seja.
Me canso sem sentido,
acordo sem ter porque.
Respondo sem ter ouvido.
Há em mim, você.
E no abismo que estou caído,
me faltou vontade de morrer.
Autor: Lucas Braga
sonhos sem eu.
Durmo em pesadelo medonho
onde o sonho não é meu.
Onde a água não molha
e você, não me beija,
meu reflexo não me olha
e você, quem quer que seja.
Me canso sem sentido,
acordo sem ter porque.
Respondo sem ter ouvido.
Há em mim, você.
E no abismo que estou caído,
me faltou vontade de morrer.
Autor: Lucas Braga
Velho coração
Flui tal pensamento
que não cabe em mim.
Se alastra como o vento
e parece não ter fim.
Dos olhos, escorre
e desce em lentidão
como a flor que morre
de sede e exaustão.
Me parece sentimento
ou sonho, ilusão.
Maldito seja o vento
que me tira a concentração
me trazendo sofrimento
para meu velho coração.
Autor: Lucas Braga
que não cabe em mim.
Se alastra como o vento
e parece não ter fim.
Dos olhos, escorre
e desce em lentidão
como a flor que morre
de sede e exaustão.
Me parece sentimento
ou sonho, ilusão.
Maldito seja o vento
que me tira a concentração
me trazendo sofrimento
para meu velho coração.
Autor: Lucas Braga
Cultivo
Cultivastes uma flor
com carinho em seu jardim.
Sem resposta ao seu amor,
dúvidas que não têm fim.
Lágrimas de uma mágoa
para regar a pequena.
Amor em fusão com água
e um sono em noite serena.
Dona de toda a felicidade
e poetisa de seus sonhos.
Excesso de claridade
para os dias mais tristonhos.
Tivestes seu segundo amor
e já se esquecia do passado.
Se apaixonou por uma flor
e se sentiu muito mais amado.
Autor: Lucas Braga
com carinho em seu jardim.
Sem resposta ao seu amor,
dúvidas que não têm fim.
Lágrimas de uma mágoa
para regar a pequena.
Amor em fusão com água
e um sono em noite serena.
Dona de toda a felicidade
e poetisa de seus sonhos.
Excesso de claridade
para os dias mais tristonhos.
Tivestes seu segundo amor
e já se esquecia do passado.
Se apaixonou por uma flor
e se sentiu muito mais amado.
Autor: Lucas Braga
Minha cidade
Entre as paredes que me apertam
e o ar, já rarefeito,
o sono e a falta de tudo, me cercam
de uma forma que eu aceito.
Me banho em tentações
e pensamentos vazios.
Sonho com oscilações
entre o mar e seus navios.
Nada há para crer
e eu, não sou ninguém.
No quarto, nada para ter
enquanto o que tenho, estou sem.
Os poros do meu quarto
respiram minha vontade.
Mais um dia pacato
nessa horrível cidade.
Autor: Lucas Braga
e o ar, já rarefeito,
o sono e a falta de tudo, me cercam
de uma forma que eu aceito.
Me banho em tentações
e pensamentos vazios.
Sonho com oscilações
entre o mar e seus navios.
Nada há para crer
e eu, não sou ninguém.
No quarto, nada para ter
enquanto o que tenho, estou sem.
Os poros do meu quarto
respiram minha vontade.
Mais um dia pacato
nessa horrível cidade.
Autor: Lucas Braga
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