Entre as paredes que me apertam
e o ar, já rarefeito,
o sono e a falta de tudo, me cercam
de uma forma que eu aceito.
Me banho em tentações
e pensamentos vazios.
Sonho com oscilações
entre o mar e seus navios.
Nada há para crer
e eu, não sou ninguém.
No quarto, nada para ter
enquanto o que tenho, estou sem.
Os poros do meu quarto
respiram minha vontade.
Mais um dia pacato
nessa horrível cidade.
Autor: Lucas Braga
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