Me drogo de forma lúcida
para ter paz em meu caminho
já que escuto tanto minha mente
e não consigo pensar sozinho.
Entupo minhas veias,
sim, àquelas que me alimentam
de amor e adrenalina.
Tantas drogas que me sustentam...
Os ventos já diziam
e me gelam a espinha
quando penso sem a alma
e quando ela vive sozinha.
Me dê um papel
e algum remédio para dormir.
Escrevo, me drogo
e só assim poderei sorrir.
Autor: Lucas Braga
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