Bordei um coração
com um pedaço de pano.
Arte que cabe na palma da minha mão,
arte sem engano.
As agulhas e as linhas,
namoraram em sintonia.
E em cada mão, ou melhor, nas minhas,
consigo fazê-lo bater, todo dia.
E tal coração de pano
que parece tão verdadeiro,
tão real, tão humano,
é, ainda, brasileiro.
Costurei nele, um botão
e seu nome, para lembrar
que o que carrego na minha mão,
substitui o que você tem a carregar.
Autor: Lucas Braga
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