Pegadas que, um dia ,dei
desaparecem como o pensamento.
E desse pensamento, o que sei
é que quando pensei
fui levado pelo vento.
O mesmo vento que varreu
as pegadas que eu fiz
e que diz que não sou eu
por ter vivido e já morreu
tudo aquilo que eu já quis.
Penso, ando, mas morto.
E vivo uma suposta enganação
por ter batendo, ainda, o coração
debaixo desse tal "conforto"
que acalma as pegadas nesse chão.
Autor: Lucas Braga
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