Faço uma poesia
sem título e motivo.
Faço da mente, uma economia.
Evito pensar, me sinto mais vivo.
E a bebedeira de hoje a tarde,
a choradeira de agora pouco...
O álcool, por dentro, me arde,
me queima, me deixa louco.
Cadê a ressaca quando preciso?
Posso ter ressaca de amor.
Posso ter ressaca do seu sorriso.
Só não posso ter ressaca de dor.
Termino uma poesia
sem motivo e nem título.
Mais uma do meu dia,
da minha vida, outro capítulo.
Autor: Lucas Braga
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