No início do passado,
quando tudo era nada,
foi me tanto acordado
numa vida tão sonhada.
E de sonhos em mim
tantos sonhos eu quis.
De toda vida sem fim,
das más noites que fiz.
Quando o nada me reinava
e me descobria à dormir,
vivia simples quando sonhava
tanto quanto a existir.
Vivia em sonos vazios
e em passados que hoje são
tão presentes quanto frios
que me sonham em solidão.
Autor: Lucas Braga
Nenhum comentário:
Postar um comentário