Saudades me tenho de poeta
quando engolia sem dificuldade
e escrevia com a mente aberta
sobre coisas sem verdade.
O tempo de quando eu me tive
era nublado e antigo,
tão necessário para quem vive,
tão irmão, tão amigo.
Me perdi nos intervalos de cada batida
que meu coração dava ao respirar.
E hoje, uma sensação doce e ardida
me queimando por dentro, falta de ar.
E me arrependo sim,
de não ter me escrito no passado
coisas tão importantes para mim
que amanhã não estarão ao meu lado.
Autor: Lucas Braga
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