segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Fome

Nunca tão amada a ponto de te ter por perto,
Me chega pelas beiradas me deixando incorreto.
Consome meus poucos fôlegos que já não se agüentam mais
Cria em mim, uma vontade que me satisfaz.

Quando se apossa de mim
É incontrolável, vontade sem fim.

Tentativas de saciar em vão
quando não entendo seu recado.
Me foge o nome, pior dos meus pecados.

E quando desaparece, e quando corre pelos meus dedos.
Vontade súbita de dormir
e tentar não sonhar com esses medos.


Autor: Lucas Braga

Nenhum comentário:

Postar um comentário