Meu violão não tem mais voz
e me acalmar, já não adianta.
Preciso te fazer amar quando estamos à sós
e dizer certas coisas que só sabe quem canta.
Te roubo dos meus olhos e pensamentos
e lhe devolvo meus sentimentos
para guardar na sua carteira de cor de madeira.
Pinte em minha pele, versos que não posso ler
me diga o que quiser, mas não me faça saber
porque eu posso, no final, sofrer.
Vejo nós dois deitados no tapete lá de casa
pensando em como conheceremos o universo.
E a cada pensamento, uma brasa
que vem da minha pele, dos seus versos.
Apague a luz da minha saudade
e a faça dormir com tranquilidade.
Das sensações mais lindas que já senti,
foi seu beijo em minha pele que me fez acordar.
Meus poros não param de entupir
com suas palavras que estão a me amar.
Autor: Lucas Braga
sexta-feira, 25 de novembro de 2011
quinta-feira, 24 de novembro de 2011
Pedras
Conheci algumas pedras em minha viagem
e não consegui ouvir uma palavra delas.
Nenhum pedido mais selvagem
para se atirarem às janelas.
Tais janelas, que nem existem aqui
onde o sono é profundo
e o silêncio não cabe em si.
Me sonho tão imundo
em vontades de não dormir
que acabam em um segundo.
Me sonho com pedras voando
tentando me dizer o que não posso escutar.
E durmo mesmo viajando
procurando janelas para, as pedras, eu tacar.
Autor: Lucas Braga
e não consegui ouvir uma palavra delas.
Nenhum pedido mais selvagem
para se atirarem às janelas.
Tais janelas, que nem existem aqui
onde o sono é profundo
e o silêncio não cabe em si.
Me sonho tão imundo
em vontades de não dormir
que acabam em um segundo.
Me sonho com pedras voando
tentando me dizer o que não posso escutar.
E durmo mesmo viajando
procurando janelas para, as pedras, eu tacar.
Autor: Lucas Braga
quarta-feira, 9 de novembro de 2011
Chaves
Se você realmente for me deixar, amor,
deixe as chaves debaixo do tapete.
Porque eu sei que é difícil a despedida
mas faça isso, por favor.
Nossas lembranças serão divididas
para que os dois possam chorar quando der vontade.
Quando me encontrar por aí,
me olhe nos olhos...
Gosto de lembrar do que eu sou capaz de sentir.
Lembre que a saudade que eu sinto de você, é minha
e a que você sente de mim, é sua.
Já costurei tantas vezes na minha pele com agulha e linha
enquanto sua saudade, você encontra olhando para a Lua.
Você sabe que a chave não sairá daonde você deixou.
A porta estará sempre destrancada
para quem um dia me amou
e eu considerei tão amada.
Autor: Lucas Braga
deixe as chaves debaixo do tapete.
Porque eu sei que é difícil a despedida
mas faça isso, por favor.
Nossas lembranças serão divididas
para que os dois possam chorar quando der vontade.
Quando me encontrar por aí,
me olhe nos olhos...
Gosto de lembrar do que eu sou capaz de sentir.
Lembre que a saudade que eu sinto de você, é minha
e a que você sente de mim, é sua.
Já costurei tantas vezes na minha pele com agulha e linha
enquanto sua saudade, você encontra olhando para a Lua.
Você sabe que a chave não sairá daonde você deixou.
A porta estará sempre destrancada
para quem um dia me amou
e eu considerei tão amada.
Autor: Lucas Braga
segunda-feira, 7 de novembro de 2011
Segunda-feira
Toda segunda-feira você me procura
querendo me mostrar a minha cura
para esse falso amor.
Já cansei de ser enganado
para tudo, sempre apaixonado.
Cansado de sentir dor.
E quando chega o fim de semana
você para de dizer que me ama.
Nas ruas do meu bairro,
aonde quer que eu pare para pensar
encontro você querendo me apaixonar.
O choro engolido,
comprido e desprevinido
de tardes sem você...
Meu telefone não serve mais,
o desliguei à meses atrás
para não ter mais que viver.
Invente um calendário,
invente um único horário
para você poder me amar
e eu poder acreditar.
Autor: Lucas Braga
querendo me mostrar a minha cura
para esse falso amor.
Já cansei de ser enganado
para tudo, sempre apaixonado.
Cansado de sentir dor.
E quando chega o fim de semana
você para de dizer que me ama.
Nas ruas do meu bairro,
aonde quer que eu pare para pensar
encontro você querendo me apaixonar.
O choro engolido,
comprido e desprevinido
de tardes sem você...
Meu telefone não serve mais,
o desliguei à meses atrás
para não ter mais que viver.
Invente um calendário,
invente um único horário
para você poder me amar
e eu poder acreditar.
Autor: Lucas Braga
Distância
Eu
nunca mais te busquei.
Quantas vezes me escutou e me leu
mesmo quando não te escrevi e não te falei?
Nossa distância diminuiu
assim como a saudade entre nós.
Como o sonho de quem já dormiu
ou o grito de quem não tem mais voz.
Mas ainda existem tantas linhas,
espaços e faltas do que fazer...
Desculpa por ter palavras minhas
que me separam de
Você.
nunca mais te busquei.
Quantas vezes me escutou e me leu
mesmo quando não te escrevi e não te falei?
Nossa distância diminuiu
assim como a saudade entre nós.
Como o sonho de quem já dormiu
ou o grito de quem não tem mais voz.
Mas ainda existem tantas linhas,
espaços e faltas do que fazer...
Desculpa por ter palavras minhas
que me separam de
Você.
Autor: Lucas Braga
domingo, 6 de novembro de 2011
Há saudades
O tempo brinca, castiga.
Me dá vontade de gritar, de ter o que fazer.
Minha saudade, ainda amiga,
me fala para, sem querer, a ter.
Silêncio arranca palavras de minha garganta,
me prende no passado, me faz chorar.
Tento pensar, mas não adianta
porque só o tempo pode brincar.
Em frações de segundos
onde me perco no infinito passado,
me encontro em tantos mundos
e sou tão pouco amado.
Há saudades e isso não posso negar
pois na vida, se ama.
Meu sentimento vai sempre sentimentar
o que sinto e o que me engana.
Autor: Lucas Braga
Me dá vontade de gritar, de ter o que fazer.
Minha saudade, ainda amiga,
me fala para, sem querer, a ter.
Silêncio arranca palavras de minha garganta,
me prende no passado, me faz chorar.
Tento pensar, mas não adianta
porque só o tempo pode brincar.
Em frações de segundos
onde me perco no infinito passado,
me encontro em tantos mundos
e sou tão pouco amado.
Há saudades e isso não posso negar
pois na vida, se ama.
Meu sentimento vai sempre sentimentar
o que sinto e o que me engana.
Autor: Lucas Braga
sexta-feira, 4 de novembro de 2011
Quero viver minha vida sem me preocupar
Quero viver minha vida sem me preocupar
com o que você e todos vão achar.
Não sei se vivo de forma certa ou errada.
Prefiro viver assim do que não viver nada.
Autor: Lucas Braga
com o que você e todos vão achar.
Não sei se vivo de forma certa ou errada.
Prefiro viver assim do que não viver nada.
Autor: Lucas Braga
Único pedido
Se um dia quiser saber
o que tanto escrevo,
pergunte para quem me lê
porque para você, eu não devo.
Autor: Lucas Braga
o que tanto escrevo,
pergunte para quem me lê
porque para você, eu não devo.
Autor: Lucas Braga
Meus segredos
Existem forças que atuam contra mim
querendo me derrubar, planejar meu fim.
Não vou me rebaixar, não vou cair em tentação.
Meu punho é forte. não é sim, é não.
E suas palavras cortantes, sua vontade incontrolável
de acabar com meus sonhos, tão anti-amável
torna nossa relação menos saudável.
E só me salvo de você, debaixo de meus lençóis
onde o tempo é curto, o ar é rarefeito
mas onde estou com minha mente, à sós
e isso torna meu momento perfeito.
Apago o que diz sobre o que não sabe
Porque o que fiz, na sua mente não cabe
e não me peça para abrir, porque para você, não abre.
Autor: Lucas Braga
querendo me derrubar, planejar meu fim.
Não vou me rebaixar, não vou cair em tentação.
Meu punho é forte. não é sim, é não.
E suas palavras cortantes, sua vontade incontrolável
de acabar com meus sonhos, tão anti-amável
torna nossa relação menos saudável.
E só me salvo de você, debaixo de meus lençóis
onde o tempo é curto, o ar é rarefeito
mas onde estou com minha mente, à sós
e isso torna meu momento perfeito.
Apago o que diz sobre o que não sabe
Porque o que fiz, na sua mente não cabe
e não me peça para abrir, porque para você, não abre.
Autor: Lucas Braga
Bolso
Sabe aquela conversa de ontem a tarde?
Está numa carta amassada
e no meu bolso está guardada.
Ainda tenho nela, seu último sorriso,
suas palavras melancólicas,
sua boca desenhada, seu cabelo liso.
A saudade de um canto para mim
para pensar mais em você.
Ler sua conversa sem fim
e continuar tendo mais coisas para ler...
O tempo mudou, mas as coisas permanecem iguais
Abro a janela, arejo minha alma
Quanta calma. São coisas naturais.
Por mais que o papel envelheça
eu quero que você não se esqueça
que meu bolso ainda está cheio
e sempre que tenho tempo, o leio.
Autor: Lucas Braga
Está numa carta amassada
e no meu bolso está guardada.
Ainda tenho nela, seu último sorriso,
suas palavras melancólicas,
sua boca desenhada, seu cabelo liso.
A saudade de um canto para mim
para pensar mais em você.
Ler sua conversa sem fim
e continuar tendo mais coisas para ler...
O tempo mudou, mas as coisas permanecem iguais
Abro a janela, arejo minha alma
Quanta calma. São coisas naturais.
Por mais que o papel envelheça
eu quero que você não se esqueça
que meu bolso ainda está cheio
e sempre que tenho tempo, o leio.
Autor: Lucas Braga
quinta-feira, 3 de novembro de 2011
Lágrimas cansadas
Lágrimas cansadas escorrem pelo meu rosto,
seu cheiro em meu travesseiro me mata de saudades.
Ainda sinto, em meu copo, seu gosto
Daquela tarde, uma raridade...
Sei que músicas são difícies de entender
mas meus sentimentos conseguem entendê-las.
Meus olhos mal conseguem ver,
mas eu sinto as estrelas.
Não se apresse como o tempo faz.
Espere o melhor momento.
Quando se espera, se tem sempre mais,
mais amor, mais sentimento.
Para que estar ao lado, se podemos estar dentro?
O carnal é apenas uma imagem.
Te sinto como sinto o vento,
beleza rara como uma miragem.
É mais do que tudo, amor.
É mais do que passagem de tempo.
Meu travesseiro cheira a flor,
meu coração, nosso sentimento.
Autor: Lucas Braga
seu cheiro em meu travesseiro me mata de saudades.
Ainda sinto, em meu copo, seu gosto
Daquela tarde, uma raridade...
Sei que músicas são difícies de entender
mas meus sentimentos conseguem entendê-las.
Meus olhos mal conseguem ver,
mas eu sinto as estrelas.
Não se apresse como o tempo faz.
Espere o melhor momento.
Quando se espera, se tem sempre mais,
mais amor, mais sentimento.
Para que estar ao lado, se podemos estar dentro?
O carnal é apenas uma imagem.
Te sinto como sinto o vento,
beleza rara como uma miragem.
É mais do que tudo, amor.
É mais do que passagem de tempo.
Meu travesseiro cheira a flor,
meu coração, nosso sentimento.
Autor: Lucas Braga
quarta-feira, 2 de novembro de 2011
Suas saudades
Me suam as mãos de tanto escrever
e já doi a saudade.
Mas saudade de que
se não tenho sua amizade?
Observo a minha cafeteira
trabalhando para me acordar.
Abro a porta da geladeira
mas não é a fome que quer me matar.
Arranho algumas notas no violão
para acabar com esse silêncio
que construiu a solidão.
Desamarro todos meus sapatos
me entretenho com simples atos.
Mas são só mentiras que eu sei que me enganam.
Suas saudades ainda me chamam.
Autor: Lucas Braga
e já doi a saudade.
Mas saudade de que
se não tenho sua amizade?
Observo a minha cafeteira
trabalhando para me acordar.
Abro a porta da geladeira
mas não é a fome que quer me matar.
Arranho algumas notas no violão
para acabar com esse silêncio
que construiu a solidão.
Desamarro todos meus sapatos
me entretenho com simples atos.
Mas são só mentiras que eu sei que me enganam.
Suas saudades ainda me chamam.
Autor: Lucas Braga
Um brinde
Quero sua boca em metáfora,
seus olhos em combustão.
Tua pele rente a minha,
nosso tesão, uma fusão.
O frio seria pouco até
para tentar nos separar.
Beijos de ponta do pé,
seus olhos resumem o meu amar.
Nas nuvens de um dia claro
eu deitaria com você.
Viveria mais um dia raro
que, normal, você os faz ser.
Brinda esse amor, e o beba em chamas
para sentir em um gole
o que se sente por quem te amas.
Autor: Lucas Braga
seus olhos em combustão.
Tua pele rente a minha,
nosso tesão, uma fusão.
O frio seria pouco até
para tentar nos separar.
Beijos de ponta do pé,
seus olhos resumem o meu amar.
Nas nuvens de um dia claro
eu deitaria com você.
Viveria mais um dia raro
que, normal, você os faz ser.
Brinda esse amor, e o beba em chamas
para sentir em um gole
o que se sente por quem te amas.
Autor: Lucas Braga
Tarde de poesia
Quando estou contigo
me sinto mais confortável
nesse sábado de tempo instável.
Até o pôr-do-sol se tornou eterno
nessa tarde fria de inverno
para me abrigar em seu abraço
e descansar o meu cansaço.
E você me conta segredos
dos mais diversos enredos.
Só para me deixar curioso tentando decifrar
coisas que não imaginava existir
em sua voz, ao contar
e me fazer sorrir.
Nessa tarde de poesia
escrita em caligrafia
de uma caneta vazia.
me sinto mais confortável
nesse sábado de tempo instável.
Até o pôr-do-sol se tornou eterno
nessa tarde fria de inverno
para me abrigar em seu abraço
e descansar o meu cansaço.
E você me conta segredos
dos mais diversos enredos.
Só para me deixar curioso tentando decifrar
coisas que não imaginava existir
em sua voz, ao contar
e me fazer sorrir.
Nessa tarde de poesia
escrita em caligrafia
de uma caneta vazia.
Autor: Lucas Braga
Meu passa-tempo
O tempo não passa,
mas meu passa-tempo é esperar.
A inércia não me tem graça.
Me sento só por sentar,
me levanto para não ficar sentado.
Penso no tempo parado,
estou em todo o lugar
As minhas faltas de criatividade em ter o que fazer
fazem tanta maldade a mente do meu ser.
Mas estou olhando para o nada
e o tempo passa e passa...
Já corre essa madrugada,
quanta preguiça sem graça...
Autor: Lucas Braga
mas meu passa-tempo é esperar.
A inércia não me tem graça.
Me sento só por sentar,
me levanto para não ficar sentado.
Penso no tempo parado,
estou em todo o lugar
As minhas faltas de criatividade em ter o que fazer
fazem tanta maldade a mente do meu ser.
Mas estou olhando para o nada
e o tempo passa e passa...
Já corre essa madrugada,
quanta preguiça sem graça...
Autor: Lucas Braga
Sem nome
Notas de um real em seu bolso,
procura por um bom almoço
andando pela calçada da praia
(passou mais um rabo-de-saia).
O sol não perdoa.
Vaga faminto e à toa.
Às vezes, se perde a fome,
não por ter comido,
é algo que não se sabe o nome.
procura por um bom almoço
andando pela calçada da praia
(passou mais um rabo-de-saia).
O sol não perdoa.
Vaga faminto e à toa.
Às vezes, se perde a fome,
não por ter comido,
é algo que não se sabe o nome.
Autor: Lucas Braga
Meu armário
Ainda guardo em meu armário
segredos de outras vidas.
Pego-os para sonhar, monto meu cenário.
E os cortes de cabelo, em meus pulsos
são mais impulsos do que vontade.
Tantas verdades em sonhos avulsos.
Tantos anos na mesma idade.
E meu armário, sempre fechado
escondendo seus beijos e meus desejos.
Meu coração trancafiado.
Almas costuradas com pétalas de uma rosa
vivem incompletas e fogosas.
Enquanto não acho a chave,
Esqueço o nome de novo dessa clave.
Autor: Lucas Braga
segredos de outras vidas.
Pego-os para sonhar, monto meu cenário.
E os cortes de cabelo, em meus pulsos
são mais impulsos do que vontade.
Tantas verdades em sonhos avulsos.
Tantos anos na mesma idade.
E meu armário, sempre fechado
escondendo seus beijos e meus desejos.
Meu coração trancafiado.
Almas costuradas com pétalas de uma rosa
vivem incompletas e fogosas.
Enquanto não acho a chave,
Esqueço o nome de novo dessa clave.
Autor: Lucas Braga
De quem eu sou
Escutar seus passos no chão onde dormi
me fazem acordar e sorrir.
E um bilhete que escreveu,
dizendo que não sou mais seu,
é mais um motivo para não ser ateu.
Minha deusa da despedida
que se despe na ida
e desaparece na volta.
Minha saudade se revolta.
Suas marcas de unha me avisam
que isso ainda não acabou,
mas não sei mais de quem eu sou.
Autor: Lucas Braga
me fazem acordar e sorrir.
E um bilhete que escreveu,
dizendo que não sou mais seu,
é mais um motivo para não ser ateu.
Minha deusa da despedida
que se despe na ida
e desaparece na volta.
Minha saudade se revolta.
Suas marcas de unha me avisam
que isso ainda não acabou,
mas não sei mais de quem eu sou.
Autor: Lucas Braga
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