Me suam as mãos de tanto escrever
e já doi a saudade.
Mas saudade de que
se não tenho sua amizade?
Observo a minha cafeteira
trabalhando para me acordar.
Abro a porta da geladeira
mas não é a fome que quer me matar.
Arranho algumas notas no violão
para acabar com esse silêncio
que construiu a solidão.
Desamarro todos meus sapatos
me entretenho com simples atos.
Mas são só mentiras que eu sei que me enganam.
Suas saudades ainda me chamam.
Autor: Lucas Braga
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