Conheci algumas pedras em minha viagem
e não consegui ouvir uma palavra delas.
Nenhum pedido mais selvagem
para se atirarem às janelas.
Tais janelas, que nem existem aqui
onde o sono é profundo
e o silêncio não cabe em si.
Me sonho tão imundo
em vontades de não dormir
que acabam em um segundo.
Me sonho com pedras voando
tentando me dizer o que não posso escutar.
E durmo mesmo viajando
procurando janelas para, as pedras, eu tacar.
Autor: Lucas Braga
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